Resumo

Situada uma descrença generalizada no que se refere à política tradicional, sobretudo, por adolescentes e jovens de modo geral, o texto reconhece outras possibilidades de agenciamento ao encontro da tríade participação, juventude e política através de manifestações artísticas. O campo de conflito, outra vez, é a cidade.

Palavras chave

Cidade, artista, política, juventude, espaço público, poder

Abstract

Situated widespread disbelief in regard to traditional politics, especially by young people in general, the text acknowledges other possibilities agency to meet the triad involvement, youth and politics through artistic expressions. The field of conflict, again, is the city.

Key words

City, artist, politics, youth, public space, power

Introdução

Nos vértices de cada esquina, na polifonia da urbe, nas avenidas engarrafadas de solidão e enxofre, no vazio dos terrenos baldios e ou manifestando-se contra os discursos e intervenções pifias dos governantes aparece o artista; seu corpo, sua tinta, sua palavra; sua obra a potencializar cimentos e redes de sociabilidades: tratam-se de potências.

A narrativa presente no texto dialoga e se debruça sobre a permeabilidade do corpo no espaço público mediada pela produção estética através da obra “TETRALOGIA CIDADE/ ações do corpo no espaço urbano”.

O projeto foi realizado com a participação de 13 jovens entre 18 e 29 anos de seis cidades do Estado do Rio de Janeiro: Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro. A culminância da investigação foi apresentada em quatro atos, realizados nos dias 24 e 25 de maio/ 2013[1].

Compreende-se, num primeiro momento, que aquilo que está por detrás dessa reação proxêmica (MAFFESOLI, 2002), com velocidade distinta e adesão instantânea (dentro e fora do país), estrutura-se a partir de um dispositivo de comunicabilidade diferenciado, virtuoso e virtual; campo específico do saber que por sua vez, articula-se com um código imagético capaz de compor outra sensorialidade e reciprocidade entre os corpos. Corpos que gritam, que se tatuam, que quebram e se quebram, que se expressam na ruptura da paralisia de ontem, rompendo com o silêncio ao desfrute do status de voz; talvez mais um “berro” do que voz. No caos e na política que ora passam a fazer parte nesta atitude proxêmica, carregam e são consequentemente carregados pelo ideal de transformação plena. Porém enquanto artistas, preocupam-se mais com as semióticas, a polissemia do gesto e do movimento e com as sensações do que propriamente com os sentidos.

A pesquisa foi realizada em nove meses (de setembro de 2012 à maio de 2013) através de método etnográfico, prevalecendo-se da observação participante. Além dos diários de comportamento (composto por anotações, pensamentos, poesias, gráficos e símbolos), também fizeram-se presentes os recursos audiovisuais e a troca de informações no campo da virtualidade por meio de redes sociais e canais restritos de comunicação.

Treze jovens, sendo apenas três pessoas do sexo feminino participaram do processo de pesquisa e composição. Além dos encontros semanais em cada cidades, os participantes da pesquisa se encontravam uma vez por mês para as “residências artísticas”, ocorridas no âmbito da praça XV, na cidade do Rio de Janeiro.

 

Aproximações sobre o tema e a obra

As possibilidades de subversão aos sistemas dominantes e os paradigmas estéticos de ditadura do corpo, a percepção/ produção de um redesign urbano, a valorização da diversidade cultural, o acesso aos bens culturais e simbólicos presentes na cidade, e, por que não dizer, a construção de outra cidade são aspectos motivadores na construção da obra “Teatralogia Cidade”. Mas para isso, antes foi necessário reconhecer e fomentar os potenciais de elaboração/reelaboração de configurações estéticas no plano da criação e da investigação de territórios urbanos, bem como identificar possibilidades alternativas de criação no espaço urbano, na elaboração de estratégias de ocupação da cidade como lugar privilegiado da ação do artista, no contato com a arquitetura e seus entornos (memoria, historia, conflitos e diversidade etc). Por fim, desenvolver intercâmbio com jovens de seis municípios do Estado do Rio, privilegiando a descentralização do campo das “artes”, o acesso a bens culturais e simbólicos, contribuindo na formação de redes e implementação de políticas públicas para jovens pesquisadores através de incentivos à profissionalização e elaboração de currículo.

Vivo, inteiramente vivo, o espaço público apareceu outra vez como campo de conflitos, espelho da criação e lócus da resistência no enfrentamento das barreiras burocráticas e penais que estruturam a fobia e a militarização do espaço urbano. Hardt & Negri (2005), numa especial de leitura de Michel Foucault, tratam a questão a partir de um novo paradigma de poder que rege as sociedades de massa – o “biopoder”. Nesta interpretação do filósofo, a sociedade de controle rompe com a sociedade disciplinar, ganhando força no corpo coletivo e postulando dinâmicas de comando mais democráticas e descentralizadas; ou seja, mais imanentes ao campo social. A vida social passa, então, a ser regulada por dentro, pois é ativada constantemente pelo próprio desejo dos individuos; estaríamos deste modo diante da constituição de uma grande “comunidade emocional” em oposição ao modelo de organização racional típico da sociedade moderna. O paradigma disciplinar vai sendo gradativamente substituído, dando vazão a uma outra hegemonia que vem deslocar a centralidade do Estado, configurando um novo arranjo de poder, no qual os movimentos sociais ganham expressão como novos atores políticos.

Entra em cena o contexto biopolítico, no qual o corpo, em suas distintas abordagens (biológico, somático, físico), transforma-se num instrumento de poder e cerne da reforma das estruturas sociais. Nesta direção, aproximariamo-nos não, necesariamente, de uma política de identidade (de classe e cultura), mas, efetivamente, de uma política de diferença (HALL, 2004). Política esta governada por uma multidão prestes a devorar o estado e sua obsolescência ou paisagem social, questionando-o e enfrentando tais poderes na formulação de outros debates sobre o reconhecimento e fomento às novas gramáticas políticas situadas na contemporaneidade (AZEVEDO, 2006).

 

A R.U.A.

É sobre ese palco, genuinamente a própria “R.U.A.” (Resistência na Urbe pelos Artistas) que versa o debate sobre os jovens em movimento com a cidade.

Há uma distância entre passar pela praça e estar na praça. Estar na praça não significa ser a praça, ou melhor, ser com a praça. Busquei olhar para a praça com seus substantivos e pronomes de construção da realidade. Neste sentido olhar o espaço foi uma busca pelos cantos e contos de repdio e atração de todos os lugares deste espaço.

Jéssica Felippe (23), Praça JK, Niterói, 28 de novembro de 2012 (período noturno)

A composição da obra foi avançando junto com a pesquisa, portanto, não havia nada tão fechado como produto estético ao ponto que as experiências somente servissem como peças de encaixe ou de reposição. O olhar, sobretudo, a maneira de olhar a cidade e tudo aquilo que a compõe foi se transformando pouco a pouco. Esse amadurecimento acompanhado de uma rigidez no que se refere aos registros, bem como a espontaneidade dos diálogos constantes permitiram que o resultado tivesse êxito.

A obra foi composta em quatro atos distintos, assim indicados: um primeiro pas-de-deux com a característica de “interferência”; um segundo pas-de-deux com a inteligibilidade corpórea de um “jogo de movimentos”; seguidos de uma coreografia de grupo e finalmente um trabalho solo que mais se assemelha à comunicação de um “teatro físico” ou uma performance propriamente dita.

 

A UNIDADE SIMBÓLICA DA OBRA

Encontrar uma linha que costurasse tantas narrativas, enredos e corpos não foi nem é uma tarefa nada simples. Por outro lado, as próprias dificuldades que fizeram parte do proceso contribuíram no entendimento deste liame. Um rolo de fita crepe (de cores diferentes), ou seja, um material descartável e de baixo orçamento foi o suficiente para o proceso criativo. Todavia, o uso em cada parte desta mesma fita produzia encontros e significações diferenciadas. Na 1ª parte “Metáfora do confronto’ a fita serviu para traçar uma linha de separação, analisando os motivos de afastamento e encontros das relações sociais e afetivas. Na 2ª parte “Quase uma lágrima, a fita colda na boca pretendeu silenciar. Na 3ª parte “Se queres ser universal, começa por dançar sual adeia, pretendeu teritorializar, demarcar. E na 4ª e última parte “Carne e pedra” serviu para unir, juntar, agrupar elementos e afetos.

 

A OBRA DETALHADA E A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Parte 01: Metáfora do confronto

Vislumbrando um espaço de tensão na cidade; qualquer espaço, qualquer cidade, a interferência dialoga com pontos orgânicos de uma dada teia urbana quando o corpo ocupa um lugar de mediação. Interrogando os hiatos das relações afetivas, do sensorial, da pele, do toque, os intérpretes conduzem a experiência, furtando encontros entre aqueles que se predispõem a (re)colocar o gesto, o movimento, o olhar como canal  de comunicação entre si.

Deste modo a provocação se faz sobre este texto: não importará em que lugar eis o corpo. Não importará em que lugar o corpo dança. O que, de fato, importará é mobilizar este corpo em algum lugar ou o próprio lugar.

A obra “A metrópole e a vida mental” de Georg Simmel (1987) serviu como uma das leituras fundamentais para compreensão do contraste entre cultura objetiva e subjetiva e as posibilidades de indagação à “atitude blasé”, isto é, a normalização (sobretudo, das crianças) diante das grandes transformações sociais, onde a cultura econômica (moderna, do dinheiro) teria matematicalizado a natureza (humana). A mesma crítica de Nietzche.

Parte 02: Quase uma lágrima

Quais corpos pesam mais que outros e porque uns pesam mais que outros?

Tal questão em epígrafe é a pergunta que serve de pilotis à investigação. Nesta parte intensifica-se o diálogo sobre os “corpos abjetos” (BUTLER, 2010), por sua vez tensionando a compreensão da pergunta acima e sua respectiva polarização – visibilidade e anonimanto. Trata-se dos valores diferenciados dado às pessoas por meio dos acessos decorrentes a economía dos corpos (FOUCAULT, 1977) e a graduação sobre os mesmos – o princípio ativo da exclusão, ou melhor dizendo, da hierarquia do acesso e do afeto. Do outro lado, o “quase” contido no título da obra chama a atenção para o processo de naturalização/banalização do que se sente frente a esta exclusão. Ontem chorávamos, hoje quase, amanhã…

O que se deve ver? O que se pode falar? O que se permite sentir? O que pode, ainda, brotar desse solo encharcado de violência?

Parte 03: Se queres ser universal, começa por dançar sua aldeia

A condominização do corpo, o loteamento da alma e o metro quadrado do espírito conduzem o princípio da investigação.

Apesar do título fazer referência explícita à célebre frase de L. Tolstoi “Se queres ser universal começa por pintar sua aldeia” no que concerne à proximidade com a natureza e sua própria história, é na documentação/ocupação dos territórios de cultura que a performance se faz presente. Problematizando a “casa“, o “privado” e o “publico”, a gestão do espaço-tempo das cidades e seu controle sobre os corpos entram em crise.

Diferentemente das demais partes onde se faz intenso o uso da literatura, das Ciências Sociais ou da Filosofia como fontes de pesquisa, nesta parte o Cinema foi a principal referencia, mas propriamente dizendo o ilustre filme “O som ao redor” do pernambucano Kleber M. Filho (2012), vale dizer, um novo cinema.

O desafio de “Se queres ser universal…”  estava e segue estando em problematizar a seguinte questão: o que são os mecanismos de distinção na geografia das cidades, senão a operação constante de controle sobre os corpos que habitam-na?

Parte 04: Carne e Pedra

De título homónimo à obra de Richard Sennett (2006), “Carne e Pedra”, pretende retomar a sensorialidade que caiu em declínio com o aparecimento da vida moderna pode ser uma tarefa tão árdua quanto reescrever a historia da cidade mediante a experiência corporal.

Corpo e espaço; mercado e religião; imagem; sangue. Eis as motivações presentes neste balé solo, isto é, reativar a experiência humana além da conjugação passiva corpo-espaço, projetando o choque  entre estas potências  – o corpo sentindo a cidade, por sua vez a cidade mobilizando o corpo como agente. Em cena, outra vez; um corpo político que dança.

 

AS PRINCIPAIS DIFICULDADES DA PESQUISA

Quatro dificuldades devem ser compreendidas no proceso e na apresentação do produto:

  1. Participação do sexo feminino – um número significativamente menor de pessoas do sexo feminino esteve presenta na participação da pesquisa. Os principais motivos foram a realização da maioria dos ensaios noturnos. Com todo o pánico social (parte mito, parte fato) da violencia, houve evidência de maior receio por parte das pessoas de sexo feminino em seguir no processo.
  2. Recursos financeiros – na realização da pesquisa, os jovens pesquisadores receberam “bolsas” e também custeio de despesas com deslocamento. Porém esses valores foram escasos e simbólicos, tendo como único financiador a Cia GENTE.
  3. Postagem nos canais restritos e descrição – nos dois primeiros meses, os jovens em sua maioria apresentaram dificuldades em realizar as postagens dos vídeos e descrevê-los nos canais restritos de visualização. Eles alegaram o não entendimento dos software de envio para postagens de grandes tamanhos. Com a participação de técnicos voluntarios esta dificuldade foi sanada.
  4. Alvará – o uso do espaço público dentro da experiência criativa sempre gera por outro campo de visibilidade sobre o corpo. Por um lado, tal visibilidade permeia um canal de curiosidade, por outro expõe ese corpo à determinadas formas de represssão. Dito de outra forma, paredes podem estar imundas e ninguém liga, mas quando um dançarino projeta um de seus pés na mesma como apoio para uma manobra, a parede passa a ser notada para se tornar motivo de repressão. Outras vezes, os próprios agentes da repressão em cidades diferentes questionavam e até se interessavam pelo que faziam os jovens, mas também se aproximavam de modo mais rude pretendendo revistas. A maior tensão de fato se deu no dia 25 de maio na Praça XV, pois havia um documento na Prefeitura da Cidade do Rio que a partir deste dia não estariam autorizadas atividades nos espaços urbanos por conta da Lei da Copa. Mas, felizmente tudo transcorreu sem barreiras.

 

OS RESULTADOS

Os principais resultados da pesquisa até o momento foram: a composição/apresentação da obra TETRALOGIA CIDADE de 1h e 35 minutos; a criação do vídeo-dança “2 corpos, 1 espaço” realizado por protagonistas da pesquisa; a realização da interferência “Eu não aceito”, baseado no texto homônimo do antropólogo Roberto Da Matta e o arquivo digital de mais de 100 vídeos das investigações.

 

AS PRÓXIMAS AÇÔES

Outros resultados estão previstos para ser realizados e exibidos entre os anos de 2013/14, sendo eles: o filme “Verve, um corpo na cidade”; a coletânea de vídeo-danças “Cidade em 4D” e a exposição de fotos e livro de mesmo título “Ações do corpo no espaço urbano”. A parte os trabalhos estão sendo convidados para encontros, circuitos e festivais como a Bienal SESC de Dança de Santos/SP e o Encontro Nacional de Teatro de Rua de Angra dos Reis/RJ. Todos estes resultados mostram que parte do objetivo de profissionalização e elaboração curricular vem sendo alcançado.

 

1.1. Ilustrações da obra

 

Figura 1: Metáfora do confronto
(1ª parte da obra)

(MESQUITA, 2013)

 

Figura 2: Quase uma lágrima
(2ª parte da obra)

(MESQUITA, ibid)

 

Figura 3: Se queres ser universal começa por dançar sua aldeia
(3ª parte da obra)

(MESQUITA, ibid)

 

Figura 4: Carne e Pedra
(4ª parte da obra)

(MESQUITA, ibid)

 

Conclusões

A experiencia observada e vivida mostra que há uma legitimidade em fazer política como ato fundador, próprio da existência do ser humano. Compreendendo a rua (o espaço público) como campo privilegiado de conflitos, pensamos que adotar práticas que reivindiquem a vida e o uso do direito de se expresar são possibilidades de agir no trânsito da liberdade e do desejo de transformação. Uma das formas que melhor apreendem estas ações são aquelas oriundas da experiência artística.

Inscritos na categoria “mundo de artes” (BECKER, 1977), esses atores sociais produzem uma lógica interna de gestão que choca com os pressupostos da modernidade. Re-conectam o que este paradigma deixou de fora com a égide da racionalidade – a emoção, a mística do mistério, o simbólico e a sensibilidade –, embora esteja ora o arcaico amplificado pelas facilidades da tecnologia. O que está por detrás desse movimento é a lógica da paixão, prevalecendo muito menos a inteligência propriamente dita do que a sensação. A “comunidade emocional” pós-moderna está ativa e o movimento está no verbo representado pelo corpo – via de catarse e expressão onde o sujeito expressa a descrença na política tradicional (AZEVEDO, ibid). O “biopoder” está encarnado na “religião”, não no sentido partidário, mas na profunda experiência original da mesma – o “religar-se” (MAFFESOLI, ibid).

Nascem formas de fazer política pelo conjunto das novas inscrições que tocam o jovem contemporáneo, pois a ação realizada com esses jovens, construída passo-a-passo no compasso da dança nos ensina que se faz urgente agir, a parte, de uma representação totalitária da violencia (MAFFSOLI, 1981), permitindo refuta-la ou contribuindo na construção de uma violência fundadora, criativa, transformando o desastre em arte; a arte em ação da vida. Tudo isso é criação e é potencia. O palco é a rua, e a resistência se faz na cidade, de artista pra artista fazendo política!

 

Referências bibliográficas

AZEVEDO, Paulo Emílio Machado de. 2006. Novas Gramáticas Políticas: a  experiência do Hip Hop no CRIAM de Campos dos Goytacazes. Campos/RJ: UENF

BECKER, Howard. 1977. Mundos artísticos e tipos sociais. In: Arte e Sociedade: Ensaios de Sociologia da Arte. Rio de Janeiro: Zahar.

BUTLER, Judith. 2010. “Corpos que pesam: Sobre os limites discursivos do “sexo””. In Louro, Guacira Lopes (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, p.151-172

FOUCAULT, Michel. 1977. História da Sexualidade I: A Vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal

HALL, Stuart. 2001. A identidade cultural na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DP&A

HARDT, Michae & NEGRI, Antonio. 2005. Império. Rio de Janeiro: Record

MAFFESSOLI, Michel. 1981. A violência totalitária: ensaio de antropologia política. Rio de janeiro: Zahah

__________________. 2002. O Tempo das Tribos – o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense

SENNETT, Richard. 2006. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização occidental. Rio de Janeiro: Record

SIMMEL, Georg. 1987. A metrópole a vida mental. In: VELHO, Otávio G. (org.). O fenómeno urbano. Rio de Janeiro: Guanabara

 

(filme)

FILHO, Kleber Mendonça. 2012. O som ao redor. Recife: Cinema Scópio

(fotografia)

MESQUITA, Walter. 2013. Tetralogia Cidade: ações do corpo no espaço urbano. Rio de Janeiro: Praça XV.

[1] Ocorreu na Praça XV, local que serviria a posteriori de palco à “guerra civil” entre sociedade e Estado. Mais específicamente, desenvolveu-se nos entornos do prédio da ALERJ: sede da primeira grande manifestação na cidade do Rio de Janeiro em junho de 2013.