Depois do silêncio: uma obra-prima de amor ou ódio

Em “Depois do silêncio”, o autor ensaia um corpo e uma personagem que vão se modificando por diferentes estratégias de contato, ou “tato com” como ele gosta de se referir. Mais que isso, tensiona uma circulação de “fumaças” e “tragos” do modo como esses diálogos e forças poderiam e podem ser refletidos no campo da Educação e da Arte. Faz isso levando em consideração sistemas de transformação de energias: dos dispêndios das violências totalitárias e banalizadas para o abrigo de energias criativas e ou violências fundadoras – o mesmo tema que ele iniciou em “Meninos que não criam permanecem no C.R.I.A.M”, todavia, agora são outras personagens que aparecem na narrativa.