Diariologismos (ebook)

Em “diariologismos”, a narrativa adota como forma uma dada prática que parece estar sendo abandonada ou, ao menos, relativizada mediante o avanço da era digital – o diário. Fazendo uso de uma poética (que se dá tanto na estrutura de um poema como na extensão de textos com natureza prosaica), o autor traça duas vias de acesso aos escritos em seu 5° e-book: primeiramente, monta ou desmonta uma espécie de caleidoscópio de si no qual uma profusão de imagens constrói inúmeras figuras e rascunhos; em segundo estágio propõe ao leitor imaginar que tal concepção possa ser um despiste – daí o sufixo ´logismos´. É nesse interstício que a convidada ao prefácio nos dá outras dicas sobre a narrativa – para Paula Albuquerque, Paulo Emílio ensaia quiçá uma peça de teatro cujo cenário é o devir e o roteiro; ficicional. O suspense ronda os arames das folhas e suas linhas sem pautas em “diariologismos” , afinal Paulo que assina para o gênero poesia “PAz” é oriundo do campo das artes cênicas, mas também é antropólogo. Pode assim, estar interpretando sua própria biografia nos princípios da auto etnografia (através de suas notas secretas) e ou estar brincando de criar novas personagens. Os rastros estão disponíveis.

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