TAGARELA (o livro): o penúltimo registro do slam-poetry no Brasil

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O coletivo Tagarela é a tradução mais contemporânea da conhecida máxima de que todo artista tem de ir aonde o povo está.  As ruas e praças onde as multidões circulam, eis o palco que escolheram, expressão carioca de um movimento que acontece no mundo inteiro. O traço de união entre estas novas gerações de poetas em vários países é o slam, encontros para desafios e improvisos de versos. Slam é irmão de alma do rap, do hip hop, da dança de rua e do grafite, neto desaforado do repente nordestino e da capoeira. Poetas que se misturam à multidão, que sobem os morros do Rio, que se espalham pelas periferias paulistanas e ou se expandem pelas megalópoles do planeta, ao largo das academias e cadernos literários. É a poesia viva acontecendo nas praças, misturada aos transeuntes, em linguagem coloquial, crua, sem enfeites ou salamaleques. Uma arte que prescinde da camisa de força editorial, não está nem aí para a falência das gravadoras, se lixa para a ganancia e a xaropada mercadológica, caga e anda para o pastiche televisivo. Neste livro, você vai encontrar alguns dos versos mais expressivos deste movimento num desafio presente na cabeça do organizador Paulo Emílio Azevedo que consegue trazer a poesia falada para uma memória escrita (sem alterar a magia da oralidade) e tornando cada leitor participante do júri das batalhas e seus devidos rounds. A poesia é sempre a campeã.

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