O corpo está vigiado. Ao mesmo tempo protegido, imensamente protegido. O corpo está ameaçado e o que dele é expelido, as mínimas gotículas por assim dizer, tornaram-se ameaças letais. O corpo está com receio do corpo (do seu, do outro). O corpo está com medo, estão com pavor do corpo.
Para não se distanciar tanto assim da matéria que nos põe de pé, o texto propõe um delírio. Como se corressem tintas em nossas veias, a poesia foi a epifania encontrada por Paulo Emílio Azevedo (RJ) e Bruno Santus (SP) para se pintar outro arco-íris com a paleta de cores que transborda desse corpo.
Eca, sabemos, mas é melhor se acostumar, pois é tudo isso mesmo que sai da gente.
Paulo Emílio Azevedo e Bruno Sanctus
Fundação PAz
66p
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